Angústia
Que
monstro é este que cresce dentro de mim,
Enche-me
o estômago e aperta-me a garganta,
Deixa-me
trêmula, pressentindo o fim,
Embota-me
a visão com sua pesada manta?
Brinca
comigo, faz-me rir e chorar,
Finge
que se vai, mas continua à espreita,
Aperta-me
o peito, não me deixa respirar,
Deixa-me
plena e, ao mesmo tempo, insatisfeita.
“É
o monstro da angústia”, diz a voz da experiência.
Se
já lhe sei o nome, basta-me encontrar a cura!
“Como
te enganas”, avisa-me aquela voz.
“É
inglória a luta, e o caminho é o da loucura”,
O
combate verdadeiro se trava dentro de nós
E,
para este mal, não há remédio nem ciência.
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