A inspiração me abandonou nos últimos tempos...
Mas hoje acordei com este poema na cabeça.
Lá vai:
Último favor
Já que chegamos ao fim,
Por favor, me esqueça.
Se, um dia, você passar por mim,
Não me reconheça.
Não pense que choro de dor,
Tenho pena do meu coração.
Não lamento o fim deste amor,
Só a companhia da solidão.
Enquanto fiquei com você,
Ilusões eu criei.
E, o pior, você sabe por que,
Nelas acreditei.
Por isso, venho agora pedir
Um favor para nós dois:
Não me venha pedir para sorrir
Se não quiser me ver chorar, depois.
Célia Castro (C’)
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Muito bonito o poema, Célia, gostei muito, parabéns. Também adorei o tágide, que não conhecia. Esclareça o nome da flor que ilustra seu blog.
ResponderExcluirOlá, Ricardo Uhry!
ResponderExcluirObrigada!
O Amor Perfeito é uma flor de que eu sempre gostei, pela beleza e pela variedade de cores. Infelizmente, não "pega" aqui em BsB, mas sei que em Curitiba nasce nas calçadas.
Não tem perfume nem outro atributo especial. Só as cores e as formas. E o nome, claro, diz muito para mim.
A foto que ilustra o meu "blog" foi tirada na Califórnia, numa cidade chamada San Luiz Obispo, numa época em que eu julgava ser bem feliz...
Vou ser mais ainda, pode crer.
Beijos,
Celinha
Professora Celinha =)
ResponderExcluirAdorei o seu blog! Parabéns :)
Cínthia Ximenes