Com acento agudo, sim. É que em Portugal, terra deste Santo de que sou devota e minha também, se pronuncia - e se acentua - como aberto o primeiro "o" do nome "Antonio".
Hoje é dia de Santo António. António de Pádua (onde ele viveu seus últimos dias). António de Lisboa, para os bairristas portugueses. António dos achados e perdidos. António casamenteiro.
Uma senhora, certa vez, devota de São José, explicou-me que não se deve pedir marido a Santo António. Como ele também é considerado um Santo de causas urgentes, segundo ela, ele arruma "o primeiro que aparece", e que nem sempre o primeiro que aparece vai ser o melhor...
Já São José, até por ter sido esposo de Maria e pai adotivo de Jesus, é o melhor Santo para se pedir um bom marido. O meu primeiro casamento pedi e consagrei a Santo António. Aliás, casei-me na Igreja de Santo Antônio (com acento circunflexo, pois foi aqui no Brasil).
Este foi o primeiro de muitos anos em que não fui à Festa de Santo Antônio na Paróquia onde me casei. Espero que ele não fique zangado comigo.
Enfim: não deu. Por via das dúvidas, e para não deixar meu Santo António com ciúmes, vou continuar a pedir para ele um bom companheiro (não necessariamente marido), mas vou contar com a luxuosa parceria de São José para me ajudar desta vez...
C'
domingo, 13 de junho de 2010
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Último favor
A inspiração me abandonou nos últimos tempos...
Mas hoje acordei com este poema na cabeça.
Lá vai:
Último favor
Já que chegamos ao fim,
Por favor, me esqueça.
Se, um dia, você passar por mim,
Não me reconheça.
Não pense que choro de dor,
Tenho pena do meu coração.
Não lamento o fim deste amor,
Só a companhia da solidão.
Enquanto fiquei com você,
Ilusões eu criei.
E, o pior, você sabe por que,
Nelas acreditei.
Por isso, venho agora pedir
Um favor para nós dois:
Não me venha pedir para sorrir
Se não quiser me ver chorar, depois.
Célia Castro (C’)
Mas hoje acordei com este poema na cabeça.
Lá vai:
Último favor
Já que chegamos ao fim,
Por favor, me esqueça.
Se, um dia, você passar por mim,
Não me reconheça.
Não pense que choro de dor,
Tenho pena do meu coração.
Não lamento o fim deste amor,
Só a companhia da solidão.
Enquanto fiquei com você,
Ilusões eu criei.
E, o pior, você sabe por que,
Nelas acreditei.
Por isso, venho agora pedir
Um favor para nós dois:
Não me venha pedir para sorrir
Se não quiser me ver chorar, depois.
Célia Castro (C’)
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