Hoje, a minha cidade comemora cinquenta anos. Digo "minha cidade" pois, mesmo sem ter nascido aqui e nem ter escolhido para cá vir e morar, adotei Brasília como minha, mesmo com todo o seu "Tédio com um 'T' bem grande para você", mesmo com a estreita relação com a política - e a visão pejorativa que esse envolvimento, muitas vezes, acarreta.
Gosto desta cidade não tanto pela arquitetura, pelo céu, que é "a nossa praia", ou pelos amplos espaços e áreas verdes. Gosto desta cidade porque, aqui, venho construindo a minha história. Aqui, filha única de pais maduros, "escolhi" os meus irmãos de alma. Esses, talvez, tenham mais valor do que os irmãos de sangue, porque nos escolhem e são escolhidos por nós.
Aqui estudei e estudo, trabalho, tenho alegrias e desilusões. Tive, tenho e terei meus amores e meus desafetos - quem não os tem?
Brasília chega aos cinquenta sem que eu deva mais escrever essa palavra com o trema. Tenho de confessar: eu adorava o trema! Fascinava-me esse "apêndice", esse rococó barroco, como um arremate, um laço de fita, um broche a destacar a beleza da palavra, a reforçar a necessidade de se procunciar o "u" diante do "e" e do "i". Sou assim, meio minimalista, meio barroca. Vá-se entender...
No ano que vem, também entro nos "enta". Estou até a planejar, com certa antecendência, a celebração desse importante evento para a história da humanidade (ha, ha, ha). Já tenho, inclusive, nome para a festa: "Aguenta (oh, céus, sem trema!), que eu estou entrando nos 'enta'!" .
Dizem os antigos que, entrando nos "enta", não se sai mais de lá. Os mais modernos, otimistas e crentes nos avanços da medicina já falam da possibilidade de se romper a barreira dos "cem". Imagino um mundo povoado de centenários... acho que só vale a pena, entretanto, se a minha cabeça puder estar "inteira", se as lembranças dos meus cem ou mais anos de existência puderem acompanhar este corpitcho. Sem lembranças, boas ou ruins, distantes ou recentes, não vejo grande vantagem em sair dos "enta"...
Além da falta do trema, é bom que se lembre a ausência de tremores nesta terra abençoada - pelo menos, dos abalos sismológicos estamos livres. Dos abalos de outra natureza, entretanto...
Também espero que estejamos, nós e a cidade, livres de temores. Eu, só bem recentemente, comecei a enfrentar os meus. Foi preciso um abalo sísmico considerável na minha vidinha para eu criar essa oportunidade - e essa coragem. Às vezes, dói. Muitas vezes, desanima. Mas, quase sempre, torna mais forte a "carapaça" - até para proteger a suavidade do coração.
De qualquer forma, vai aqui a minha singela e nostálgica homenagem aos cinquenta anos de Brasília. Que mais e mais cinquenta anos venham, sobretudo se forem acompanhados de boas e não tão boas lembranças: que o nosso povo se lembre do que é bom, mas se lembre, também, de quem não cuidou bem da cidade e do país. Que a nossa população seja cada vez mais educada e possa ser um exemplo para as gerações vindouras, as que, afinal, estarão aqui para os próximos cinquentenários - sem trema, sem tremor, sem temor.
Célia Castro (C')
quarta-feira, 21 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
Brincando com as palavras
O título não deveria ser esse. Respeito muito as palavras, sobretudo as da língua portuguesa, para brincar com elas.
Na verdade, elas é que brincam comigo. Explico: estou há quase duas semanas com um "bloqueio de insipiração". Não "pari" nenhum poema nos últimos dias! Começo a ficar preocupada. Quando criança, escrevia com facilidade coisas poéticas e líricas. Inclusive, fazia histórias em quadrinhos, com direito a desenhos meio surrealistas - era um verdadeiro "storyboard".
Depois, com o desestímulo dos adultos, deixei de lado esse meu lado - ôpa, olha as palavras brincando comigo de novo!
Esperem um pouco que eu vou tentar:
A magia das palavras
Eu queria ter o dom
E a mais nobre habilidade
De fazer de cada som
Um soneto de saudade.
Eu acho que o meu problema,
Na verdade, é um desafio:
É que eu quero o meu poema
Com rimas "de fio a pavio".
Então, fica mais difícil
Escolher palavras certas.
Ainda mais se, no início,
Estiverem encobertas.
Encobertas pela bruma
Da inspiração ausente,
Que impede que se consuma
O que a nossa alma sente.
E, o pior, é que me parece
Que quando estou muito triste
O poema logo acontece
E a inspiração já existe.
Quando estou feliz, entretanto,
As palavras me esquecem.
Busco-as em cada canto
E elas não me aparecem.
E é aí que elas vêm, altaneiras,
Para me dizer:
"Somos tuas companheiras
Quando estás a sofrer.
Mas quando te encontra a folia
Pareces de nós esquecer.
Lembra-te, amiga ingrata,
De nós também na euforia.
Se servimos para consolar
As tristezas do teu dia a dia
Que também te lembres de nós
Para celebrar tua alegria".
Espero, com esta tentativa, ter feito uma reconciliação com as minhas amigas palavras.
Célia Castro (C')
Na verdade, elas é que brincam comigo. Explico: estou há quase duas semanas com um "bloqueio de insipiração". Não "pari" nenhum poema nos últimos dias! Começo a ficar preocupada. Quando criança, escrevia com facilidade coisas poéticas e líricas. Inclusive, fazia histórias em quadrinhos, com direito a desenhos meio surrealistas - era um verdadeiro "storyboard".
Depois, com o desestímulo dos adultos, deixei de lado esse meu lado - ôpa, olha as palavras brincando comigo de novo!
Esperem um pouco que eu vou tentar:
A magia das palavras
Eu queria ter o dom
E a mais nobre habilidade
De fazer de cada som
Um soneto de saudade.
Eu acho que o meu problema,
Na verdade, é um desafio:
É que eu quero o meu poema
Com rimas "de fio a pavio".
Então, fica mais difícil
Escolher palavras certas.
Ainda mais se, no início,
Estiverem encobertas.
Encobertas pela bruma
Da inspiração ausente,
Que impede que se consuma
O que a nossa alma sente.
E, o pior, é que me parece
Que quando estou muito triste
O poema logo acontece
E a inspiração já existe.
Quando estou feliz, entretanto,
As palavras me esquecem.
Busco-as em cada canto
E elas não me aparecem.
E é aí que elas vêm, altaneiras,
Para me dizer:
"Somos tuas companheiras
Quando estás a sofrer.
Mas quando te encontra a folia
Pareces de nós esquecer.
Lembra-te, amiga ingrata,
De nós também na euforia.
Se servimos para consolar
As tristezas do teu dia a dia
Que também te lembres de nós
Para celebrar tua alegria".
Espero, com esta tentativa, ter feito uma reconciliação com as minhas amigas palavras.
Célia Castro (C')
domingo, 11 de abril de 2010
O lirismo jogado no lixo
Os meus leitores e amantes da poesia que me perdoem, mas não há lirismo que resista! Hoje, vai ser difícil "postar" algo poético, depois da cena - prosaica, infelizmente - que vi.
Vinha de carro para casa quando, no carro que ia à minha frente, um braço delicado, de uma moça aparentemente delicada, se espicha pela janela com uma latinha, acho que uma embalagem de batatas fritas e, natural, suave e delicadamente, atira a latinha ao chão. Assim, em pleno Plano Piloto, em uma área supostamente habitada e frequentada por pessoas "educadas"... para além do emporcalhamento (nem sei se existe esse termo; se não há, lá vai o neologismo) da cidade, o risco de essa porcaria vir ter ao parabrisas do meu carro e até provocar um acidente.
Que porcaria, literalmente! Tanto se fala em aquecimento global, destino do lixo, atitudes sustentáveis, socioambientalpoliticamente corretas e o que se vê, na prática, no dia a dia, é esse "tapa na cara" do convívio em sociedade.
De que adianta perseguir as sacolas plásticas de supermercados? Mais valia "perseguir" e educar esse tipo de pessoas! Que exemplo dão os pais aos seus filhos? Que filhos estamos a deixar para o nosso já combalido planeta? Que hipocrisia é essa que, no discurso, fala de uma geração vindoura mais responsável, mais sustentável, mais "verde".
Verde? Verde está a minha bile, de tanto eu tentar "processar" esse lixo intangível que é a má educação de algumas pessoas. Podem ser cultas, podem ser bem sucedidas, podem ter uma boa situação financeira, até. Mas são, antes de qualquer coisa, mal educadas, "porcas", no sentido conotativo da palavra - é uma ofensa aos simpáticos animaizinhos comparar os porcos com esse tipo de gente.
Desculpem o desabafo. Sei que há pessoas corretas e que nem todos são "imprestáveis emporcalhadores do ambiente". Sei, também, que errar é humano e que essa mesma moça, "protagonista" da pequena crônica de hoje, pode se arrepender e se redimir dessa falta. Mas, para mim, que sempre fui educada a jogar lixo no lixo, a guardar o lixo do carro em saquinhos para poder despejá-lo assim que aparecesse a lixeira, que procuro ocupar o meu espaço no mundo sem atrapalhar o espaço dos outros - inclusive das gerações futuras -, fico especialmente irritada com eventos como esse.
Em tempo: ao chegar ao meu prédio, vejo que a entrada de um dos elevadores da garagem está suja de lama e que há confetes espalhados no chão - e nem é Carnaval... é, não bastam os "porcos da rua"; também temos a feliz companhia dos "porcos de casa".
Para dizer que não falei de poesia, vai uma estrofezinha para os porcos de plantão:
Você, que não sabe
Onde jogar sua sujeira,
Por que não aprende
O caminho da lixeira?
Uma boa - e mais limpa - semana a todos nós.
Célia Castro (C')
Vinha de carro para casa quando, no carro que ia à minha frente, um braço delicado, de uma moça aparentemente delicada, se espicha pela janela com uma latinha, acho que uma embalagem de batatas fritas e, natural, suave e delicadamente, atira a latinha ao chão. Assim, em pleno Plano Piloto, em uma área supostamente habitada e frequentada por pessoas "educadas"... para além do emporcalhamento (nem sei se existe esse termo; se não há, lá vai o neologismo) da cidade, o risco de essa porcaria vir ter ao parabrisas do meu carro e até provocar um acidente.
Que porcaria, literalmente! Tanto se fala em aquecimento global, destino do lixo, atitudes sustentáveis, socioambientalpoliticamente corretas e o que se vê, na prática, no dia a dia, é esse "tapa na cara" do convívio em sociedade.
De que adianta perseguir as sacolas plásticas de supermercados? Mais valia "perseguir" e educar esse tipo de pessoas! Que exemplo dão os pais aos seus filhos? Que filhos estamos a deixar para o nosso já combalido planeta? Que hipocrisia é essa que, no discurso, fala de uma geração vindoura mais responsável, mais sustentável, mais "verde".
Verde? Verde está a minha bile, de tanto eu tentar "processar" esse lixo intangível que é a má educação de algumas pessoas. Podem ser cultas, podem ser bem sucedidas, podem ter uma boa situação financeira, até. Mas são, antes de qualquer coisa, mal educadas, "porcas", no sentido conotativo da palavra - é uma ofensa aos simpáticos animaizinhos comparar os porcos com esse tipo de gente.
Desculpem o desabafo. Sei que há pessoas corretas e que nem todos são "imprestáveis emporcalhadores do ambiente". Sei, também, que errar é humano e que essa mesma moça, "protagonista" da pequena crônica de hoje, pode se arrepender e se redimir dessa falta. Mas, para mim, que sempre fui educada a jogar lixo no lixo, a guardar o lixo do carro em saquinhos para poder despejá-lo assim que aparecesse a lixeira, que procuro ocupar o meu espaço no mundo sem atrapalhar o espaço dos outros - inclusive das gerações futuras -, fico especialmente irritada com eventos como esse.
Em tempo: ao chegar ao meu prédio, vejo que a entrada de um dos elevadores da garagem está suja de lama e que há confetes espalhados no chão - e nem é Carnaval... é, não bastam os "porcos da rua"; também temos a feliz companhia dos "porcos de casa".
Para dizer que não falei de poesia, vai uma estrofezinha para os porcos de plantão:
Você, que não sabe
Onde jogar sua sujeira,
Por que não aprende
O caminho da lixeira?
Uma boa - e mais limpa - semana a todos nós.
Célia Castro (C')
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Incompreensões
Este surgiu de um pedido lá do Cantinho Poético dos Amigos (Orkut). Obrigada pela indicação do tema, Poeta Anorkinda.
Incompreensões
Você, que não me compreende,
Por que não para e me escuta?
Já estou cansada dessa luta
E não entendo o que a você me prende.
Talvez o meu maior erro
Seja querer ser entendida.
Mas como posso querer ser ouvida
Se as palavras saem em desespero?
Quem sabe se eu ficar calada
Você consiga, então, me ouvir.
Pode até ser que venha a sentir
O que me passa na alma gelada.
Talvez seja este o segredo
Do qual tenho agora consciência:
É na palavra que está em degredo
Que se encontra, enfim, a eloquência.
Célia Castro (C’)
Incompreensões
Você, que não me compreende,
Por que não para e me escuta?
Já estou cansada dessa luta
E não entendo o que a você me prende.
Talvez o meu maior erro
Seja querer ser entendida.
Mas como posso querer ser ouvida
Se as palavras saem em desespero?
Quem sabe se eu ficar calada
Você consiga, então, me ouvir.
Pode até ser que venha a sentir
O que me passa na alma gelada.
Talvez seja este o segredo
Do qual tenho agora consciência:
É na palavra que está em degredo
Que se encontra, enfim, a eloquência.
Célia Castro (C’)
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Que venha o sol
Tenho andado meio relapsa com meu blog nos últimos dias... assuntos "supervenientes", como costumo dizer, mas também um pouco de falta de inspiração.
Vamos a ver se, com a chegada do sol - espero que fique por aqui pelo menos até o fim de semana, para eu poder fazer minha fotossíntese -, eu me inspiro para escrever coisas mais luminosas e alegres... vou tentar.
Que venha o sol
Que cesse a chuva nos meus dias,
Que a luz do sol tome o seu lugar,
Que o meu viver seja de alegrias
E que eu não tenha mais por que chorar.
"A chuva é boa", dirão com razão.
Não digo que não seja - é verdade.
Mas o sol que aquece o meu coração
Afasta para longe a nuvem da saudade.
Por isso, que venha o sol - e que fique comigo,
Pelo menos enquanto quiser.
Que aqueça e alegre este coração amigo,
Dando-lhe forças para o tempo que vier.
Célia Castro (C')
Vamos a ver se, com a chegada do sol - espero que fique por aqui pelo menos até o fim de semana, para eu poder fazer minha fotossíntese -, eu me inspiro para escrever coisas mais luminosas e alegres... vou tentar.
Que venha o sol
Que cesse a chuva nos meus dias,
Que a luz do sol tome o seu lugar,
Que o meu viver seja de alegrias
E que eu não tenha mais por que chorar.
"A chuva é boa", dirão com razão.
Não digo que não seja - é verdade.
Mas o sol que aquece o meu coração
Afasta para longe a nuvem da saudade.
Por isso, que venha o sol - e que fique comigo,
Pelo menos enquanto quiser.
Que aqueça e alegre este coração amigo,
Dando-lhe forças para o tempo que vier.
Célia Castro (C')
terça-feira, 6 de abril de 2010
Melancolia de uma amizade - Cantiga de amigo
Não tem jeito - ou, como se diz em Portugal, "não há maneira": essa chuva me deixa melancólica... mas vai passar. É só uma nuvem - atrás de outra nuvem... até chegar o sol.
A você, meu amigo
A você, meu amigo,
Eu dediquei o melhor de mim,
Pois você me mostrou o que de melhor havia,
E mesmo quando a vida não me sorria,
Você me fazia acreditar que ainda não era o fim.
Por você, meu amigo,
Cujo sorriso foi tudo o que eu quis,
Eu até “arrastaria um bonde”,
Mesmo sem saber por que, nem de onde,
Eu tiraria tanto amor para ver você feliz.
De você, meu amigo,
Eu recebi mais do que merecia,
Lamento, agora, os momentos perdidos,
Aqueles em que estávamos unidos,
E eu não fui para você o que você mais queria.
Em você, meu amigo,
Eu penso a cada minuto,
Tenho os seus olhos nos meus a brilhar,
Seu coração no meu a pulsar,
E luto a cada dia para acabar com o meu luto.
Com você, meu amigo,
Espero de novo estar,
Nos seus olhos os meus olhos poder pousar,
Na minha boca o seu nome pronunciar,
Como uma oração de quem é grato por aprender a amar.
Célia Castro (C')
A você, meu amigo
A você, meu amigo,
Eu dediquei o melhor de mim,
Pois você me mostrou o que de melhor havia,
E mesmo quando a vida não me sorria,
Você me fazia acreditar que ainda não era o fim.
Por você, meu amigo,
Cujo sorriso foi tudo o que eu quis,
Eu até “arrastaria um bonde”,
Mesmo sem saber por que, nem de onde,
Eu tiraria tanto amor para ver você feliz.
De você, meu amigo,
Eu recebi mais do que merecia,
Lamento, agora, os momentos perdidos,
Aqueles em que estávamos unidos,
E eu não fui para você o que você mais queria.
Em você, meu amigo,
Eu penso a cada minuto,
Tenho os seus olhos nos meus a brilhar,
Seu coração no meu a pulsar,
E luto a cada dia para acabar com o meu luto.
Com você, meu amigo,
Espero de novo estar,
Nos seus olhos os meus olhos poder pousar,
Na minha boca o seu nome pronunciar,
Como uma oração de quem é grato por aprender a amar.
Célia Castro (C')
domingo, 4 de abril de 2010
Erros e tropeços
Meus erros são tentativas de acertos,
São tropeços no meu caminho
Ora reto e plano, ora tortuoso e insano.
Mas é um trajeto que se faz sozinho.
Caio algumas vezes nessa trajetória.
Mas há quem não caia na sua história.
Mas, quando caem, o fazem de vez: derradeira descida.
Eu caio e levanto várias vezes: claudico na vida.
Célia Castro (C')
São tropeços no meu caminho
Ora reto e plano, ora tortuoso e insano.
Mas é um trajeto que se faz sozinho.
Caio algumas vezes nessa trajetória.
Mas há quem não caia na sua história.
Mas, quando caem, o fazem de vez: derradeira descida.
Eu caio e levanto várias vezes: claudico na vida.
Célia Castro (C')
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Conselho
Ouvi hoje, no rádio do carro, Marcelo D2 interpretando uma música que eu não conhecia, mas cuja letra me chamou a atenção. Confesso que não sou grande fã do Marcelo D2, ou melhor, ainda não me eduquei musicalmente para ouvi-lo com a devida atenção. Quero aprender a ouvi-lo, até por gostar muito de Rap - penso serem os "rappers" os trovadores pós-modernos, repentistas pop-urbanos, cujas poesias podem ser eloquentes, se bem compreendidas.
A música que ouvi não é do Marcelo D2 - é do Almir Guineto. Mas a sua interpretação foi bastante interessante. Hoje, cedo este espaço para a bonita composição de Guineto, interpretada por D2. Ao deleite dos meus leitores:
Conselho
Almir Guineto
Composição: Adilson Bispo / Zé Roberto
Fonte: http://letras.terra.com.br/almir-guineto/44053/
Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital para o seu coração
É que em cada experiência se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim
Me dediquei mas foi tudo em vão
Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Assim sucumbirá a dor (tem que lutar)
Tem que lutar
Não se abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando nem vendendo
Como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz
A música que ouvi não é do Marcelo D2 - é do Almir Guineto. Mas a sua interpretação foi bastante interessante. Hoje, cedo este espaço para a bonita composição de Guineto, interpretada por D2. Ao deleite dos meus leitores:
Conselho
Almir Guineto
Composição: Adilson Bispo / Zé Roberto
Fonte: http://letras.terra.com.br/almir-guineto/44053/
Deixe de lado esse baixo astral
Erga a cabeça enfrente o mal
Que agindo assim será vital para o seu coração
É que em cada experiência se aprende uma lição
Eu já sofri por amar assim
Me dediquei mas foi tudo em vão
Pra que se lamentar
Se em sua vida pode encontrar
Quem te ame com toda força e ardor
Assim sucumbirá a dor (tem que lutar)
Tem que lutar
Não se abater
Só se entregar
A quem te merecer
Não estou dando nem vendendo
Como o ditado diz
O meu conselho é pra te ver feliz
Assinar:
Postagens (Atom)